Parece coisa de filme de Hollywood, porém o sexonambulismo realmente existe e atinge a muito mais pessoas do que você poderia supor.
Definido como um distúrbio do sono e chamado também de sexsomnia, se você nunca ouviu falar sobre essa doença neurológica entenda neste artigo absolutamente tudo sobre ela, como reconhecê-la e principalmente sobre como tratá-la!
O que é sexonambulismo?
Sexonambulismo ou sexsomnia é uma doença neurológica que pode levar a pessoa a praticar atos sexuais sem consciência. Apesar de parecer algo realmente fantasioso, afinal, como alguém poderia transar sem se lembrar depois, o sexonambulismo é uma realidade cientificamente comprovada e assistida por muitos profissionais ao redor do mundo.
Para se ter uma ideia, estima-se que cerca de 7% de toda a população mundial sofra do sexonambulismo, seja em níveis mais brandos ou mais críticos.
E, apesar de a grande maioria dos acometidos por tal doença serem os homens, nós mulheres também não passamos despercebidas nesse assunto. Estudos apontam que pelo menos 20%, do total de pessoas que desenvolvem o sexonambulismo, são mulheres.
Em números, 7% da população mundial equivalem a 490 milhões de pessoas que tenham sexonambulismo. Deste total, cerca de 98 milhões são, portanto, mulheres.
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Histórias reais de sexonambulismo
Não são poucos os casos que vem a tona tratando-se do sexonambulismo. Inclusive, existem diversos processos correndo na justiça que envolvem justamente este tipo de doença.
Na Inglaterra, por exemplo, um britânico chamado Stephen Lee Davies foi levado à justiça acusado de ter estuprado sua enteada, de apenas 16 anos. Em sua defesa, entretanto, a tese foi de que Stephen é acometido pela doença.
Graças a isso, o dito sonâmbulo conseguiu a absolvição do caso ficando livre por ser este um problema maior e cientificamente comprovado.
Outro caso conhecido neste assunto é de John Goldie, um escocês que por mais de 25 anos abusou de duas meninas alegando ser um sexonâmbulo. Entretanto, anos mais tarde o próprio admitiu que na verdade não tinha a doença e que a usava como desculpa.
Como saber quais casos são reais e quais são fictícios nessas circunstâncias então? É possível descobrir quem realmente sofre com a doença separando-os daqueles que a usam apenas como desculpa para cometer crimes sexuais?
Sim! A ciência já encontrou formas de desvendar quem são realmente os portadores do sexonambulismo. Desta forma, é muito mais seguro julgar os casos que envolvem os crimes sexuais, norteados por um embasamento técnico-científico detalhado e assertivo.
Mais segurança, portanto, para todos, inclusive para quem de fato tem essa doença e ainda não a está tratando.
Existe prevenção, cura e tratamento?
Infelizmente o sexonambulismo não pode ser precavido e se quer curado ainda. Apesar dos esforços e estudos científicos a respeito deste distúrbio, o máximo que se tem até agora é o tratamento para os portadores da doença.
Vale ressaltar que os sintomas da doença são: Transas noturnas cuja a pessoa realmente não se lembra na manhã seguinte, mudança de comportamento dentro de casa e até mesmo violência, hábitos como tapas e socos na hora do sexo.
A pessoa pode até parecer estar acordada, entretanto isso não é verídico e no dia seguinte ela simplesmente não se lembrará de nada. A partir de algumas conversas é possível notar este problema, este distúrbio, e é importante procurar ajuda antes que possa atingir níveis mais críticos e de maior instabilidade.
No geral, a pessoa diagnosticada com sexonambulismo passará a fazer uso de remédios antidepressivos para controle dessa ação. Desta forma, o impulso de se masturbar ou de realmente ter sexo durante as horas de sono deixará de existir ou será em muito abrandado.
Você gosta de fazer sexo de madrugada?
É bem provável que você esteja se questionando agora se a prática do sexo pelo meio da noite pode ser algo relacionado à doença, porém também não é assim!
Uma boa transa de madrugada é realmente prazerosa e apimenta muito a relação de vocês. Entretanto, é claro que para ter sucesso é essencial que ambos estejam bem dispostos e acordados, não é mesmo?
Aliás, se você ou ele não estiverem é possível até que a situação seja enquadrada como caso de estupro e não de doença, uma vez que você viu no tópico anterior como o sexonambulismo de fato acontece.
Se por outro lado você observou algum aspecto semelhante da sua vida sexual aos casos contados dos portadores do sexonambulismo, a dica é procurar a orientação médica a fim de saber exatamente se este problema realmente existe. Quanto antes o diagnóstico, mais rápido também o início do tratamento que vai possibilitar uma vida mais saudável e segura.
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