Responsabilidade afetiva: uma conversa super necessária!

Mulher segurando um balão vermelho em formato de coração

Você, em algum momento da vida, já deve ter ouvido falar sobre responsabilidade afetiva. Isso é nada mais do que ser sincero e empático em um relacionamento, tanto com você quanto com a pessoa que está saindo.

Isso é importante tanto para manter a sanidade mental quanto para ter uma relação bacana, sem mentiras e sem joguinhos.

Hoje, a Dona Coelha vai falar um pouquinho mais sobre esse assunto e tudo o que ele implica dentro de um relacionamento. Quer saber mais? Não tire o olho do post então, vamos lá!

O que é responsabilidade afetiva? Dona Coelha explica!

Quando estamos em um relacionamento, muitas coisas podem acontecer, afinal nem todas as pessoas são iguais e cada uma tem uma maneira de enxergar o mundo e reagir conforme os acontecimentos. Entretanto, quando você se compromete a vida de casal, há coisas que são extremamente necessárias, como a responsabilidade afetiva.

E isso não necessariamente precisa aparecer apenas quando a relação está firme ou quando vocês já estão juntes há algum tempo, mas desde o começo para que os laços sejam fortalecidos e cresçam pelo companheirismo, honestidade e, acima de tudo, empatia.

Colocar-se no lugar do outro é algo muito importante, não é? Nem todas as pessoas conseguem de primeira, mas tentar até conseguir é um passo para entender o impacto que suas ações causam nas pessoas ao redor.

Essa responsabilidade nada mais é do que ter respeito, ser sincero e se manter sempre transparente em uma relação. Isso não quer dizer que você deve contar e mostrar todos os “segredos” de sua alma, que não se sentiria à vontade para compartilhar, ok? Mas manter uma honestidade quanto aos assuntos que dizem respeito a você e a pessoa que está relacionada.

É preciso manter sempre na superfície da cabeça que toda ação gera uma reação (sim, é como a física!), então é preciso ter responsabilidade com seus atos e falas, procurando sempre ser legítime.

Ah, mas e se eu magoar a pessoa?, bem, não há a necessidade de pisar em ovos sempre. É claro que existem algumas falas e posicionamentos que podem não ir de acordo com o que o outro pensa, no fim, cada um pensa de acordo com sua ética e moral, isso é fato! Mas a sinceridade magoa e “dói” muito menos do que uma mentira, certo?

Mas deixemos uma coisa bem clara aqui! Os comentários feitos em uma relação devem ser a favor de melhorar algo, de dizer como se sente, do que gosta ou não, entre outras coisas construtivas, nada de sair dizendo ofensas, aí você vai perder toda a sua razão e a torta de climão vai ser uma presença constante.

E mesmo que não seja dentro de uma relação firme e de cunho amoroso é preciso ser responsável. Mesmo naquele sexo casual, é essencial deixar tudo às claras para que não haja quebra de expectativa, mágoas, brigas, entre outros resultados ruins.

É preciso saber agir com sabedoria e se expressar de modo claro, ninguém tem a obrigação de adivinhar, não há bola de cristal que diga o que a outra pessoa pensa ou sente. Por isso, comunicação é sempre a chave!

A partir do momento que a comunicação se torna um de seus princípios, as coisas começam a dar certo, seja para o fortalecimento da relação ou para o seu fim. Afinal, nem tudo é perfeito e acontece da maneira que queremos, não é mesmo?

Responsabilidade afetiva ≠ reciprocidade: não confunda as coisas!

É importante entender que ter responsabilidade afetiva não quer dizer que você e a pessoa precisam estar na mesma página. Às vezes, você ama e ela não e vice-versa.

Sentir-se de determinada forma não é uma obrigação, muitas vezes há aquela expectativa alta, em que tudo é colocado nas costas de uma das pessoas do relacionamento, que ela precisa se sentir como você ou ao contrário. Mas isso é um erro, ninguém é obrigado a amar.

O ponto aqui é a sinceridade e a empatia. Vocês se sentem da mesma maneira? Ótimo, devem dizer isso. Não estão na mesma vibe? Um quer algo duradouro e outro não? Ótimo, isso também precisa ser dito.

É aquele negócio, é mostrar o que realmente interessa e agir de acordo com isso, é comunicar exatamente o que está em jogo e o que não está com responsabilidade.

E quando a pessoa não tem responsabilidade afetiva?

Quando a pessoa não tem responsabilidade afetiva, o melhor que você pode fazer é se afastar. Lembre-se: suas expectativas não serão cumpridas. Você, provavelmente, vai se magoar ou, até pior, ficar cheie de problemas emocionais.

Geralmente, quem tem esse perfil mais narcisista dificilmente vai conseguir manter um relacionamento de longa data, pois não se importam tanto com o sentimento da outra pessoa e, se conseguir, há chances de ser um relacionamento abusivo, focado no prazer e bem-estar só do outro e não no seu também.

É bem comum encontrar pessoas com esse perfil nas redes sociais, não é? Nesse nosso complexo mundo cheio de tecnologia, relacionamentos que começam por redes sociais são bem comuns e é aí que pode morar o perigo!

Pessoas assim escondem o seu verdadeiro eu, utilizando da web para aparentar algo que não são, mentindo sobre os seus sentimentos. E como realmente saber, não é? Tem gente que consegue aparentar exatamente o que tecem, enganando a muitos.

Sabe aquela vez em que conheceu uma pessoa que parecia ser super legal, ficaram e, de repente, ela deu um sumidão? Tem um termo para isso: ghosting. Essa é uma das maneiras mais chatas de acabar com algo, não há comunicação, a pessoa não conta o porquê disso e nem nada, apenas desaparece.

Banner informativo com fundo amarelo e desenho de um fantasma, explicando o que ghosting

Cá entre nós, é um golpe para a autoestima, não é? Porque podem surgir dúvidas, se há algo de errado com você. Mas não! A pessoa é que não teve empatia nem responsabilidade.

Mas, calma, isso não quer dizer que as redes sociais devem ser evitadas, é claro que não! Elas podem ser maravilhosas e ter pessoas super bacanas, muitos casais são formados por meio delas e tem algo duradouro.

Muitos relacionamentos a distância começam ou continuam por meio do mundo virtual – saiba como manter uma relação saudável mesmo de longe aqui no nosso blog!

Só que a cautela deve estar sempre no fundo da sua mente, se a pessoa dar indícios que não se responsabiliza pelo que faz e fala, é um alerta para cair fora.

Bem, está mais do que claro o quão é importante ter essa empatia, não é? Em qualquer relação, mesmo que não seja entre casais, a responsabilidade é válida entre familiares e amigos.

Amigos e familiares também podem ser tóxicos, fazer mal, não ter empatia com os sentimentos alheios. O termo narcisista também cabe muito bem aqui. O ideal é estabelecer uma barreira, impondo limites sobre o que aceita ou não. É difícil, mas pai, mãe, irmãos ou amigos próximos também podem nos magoar e não é errado você se afastar.

Quero ter mais responsabilidade afetiva: como faço?

Depois de tudo o que foi dito e internalizado por você, há algumas práticas que caracterizam ter essa responsabilidade. Tudo isso ajudará a tornar todos os seus relacionamentos, amorosos ou não, bem estruturados e claros.

Você pode seguir algumas “regrinhas”, são elas:

Seja comunicativo

A comunicação é essencial para qualquer aspecto social. Assim, tudo deve ser dito com muita clareza e – claro – empatia e respeito. Diga o que você curte ou não, fale se determinada fala ou ato te incomoda, tudo isso é essencial para resolver todos os problemas que possam surgir e tornar tudo mais agradável.

Conheça a si

Saber tudo sobre si é muito importante para ter responsabilidade. Compreenda suas reações, o porquê de fazer tais coisas, o que gosta ou não, entre outras coisas. Seguros de si, poderão expressar isso para outras pessoas com facilidade.

Não seja tão individualista

Isso está super relacionado com a empatia. Pensar todo o tempo em si mesmo e ver as coisas apenas de uma perspectiva individualista é totalmente o contrário de ter responsabilidade afetiva, afinal, assim, só fará o que convém para si.

Não é tão difícil de entender o termo, não é? Ele é super importante para todos os aspectos comunicativos da vida, por isso não deixe de praticá-lo.

Banner informativo sobre como ter responsabilidade afetiva

E então, isso abriu os seus olhos? Fez com que você entendesse melhor as pessoas ao redor? Clareou alguma coisa em sua vida? Conte para nós, sempre amamos saber as opiniões des leitores!

Para muitos outros conteúdos legais, não deixe de acompanhar o blog toda semana!

Um comentário sobre “Responsabilidade afetiva: uma conversa super necessária!

  1. Guilherme disse:

    Adorei o texto, mas confesso que tenho uma certa dificuldade em alguns aspectos, ainda não sei a linha de onde é minha responsabilidade ou responsabilidade do parceiro.

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