O que significa a sigla LGBTQIA+? Entenda essa luta!

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Se você é uma pessoa da comunidade, um aliado ou apenas uma pessoa buscando entender mais sobre a sigla LGBTQIA+, chegou no lugar certo! Aqui eu vou te ajudar a entender tudo o que você precisa sobre o assunto.

E sim, é essencial saber o que significa a sigla LGBTQIA+ pra podermos unir forças na luta contra as discriminações de gênero e orientação sexual presentes e naturalizadas em nossa sociedade.

Vem comigo desvendar um pouquinho mais esse arco-íris e aprender sobre inclusão, respeito, amor e garra. Preparades? Então, vamos lá!

O que LGBTQIA+ significa? Conheça letrinha por letrinha:

Cada letrinha do LGBTQIA+ significa uma coisa diferente, mas calma, mesmo que seja mais fácil do que parece, você não precisa necessariamente saber todos de cor e salteado.

Elas tão aqui pra ajudar quem precisa se encontrar e pra quem busca se conhecer mais, assim como também é essencial como nome na luta pelos direitos. Então bora começar?

1. “L” é de Lésbicas

Lésbicas são mulheres que sentem atração sexual ou afetiva por outras mulheres, ou pessoas não binárias alinhadas ao feminino. E quando falamos de mulheres aqui, nós estamos falando de todas — sejam elas cisgênero (se identifica com o genero designado ao nascimento) ou transgênero (não se identifica com o gênero designado ao nascimento)!

Mesmo que cada um tenha suas preferências, é importante lembrar que a atração não é pautada na genitália, mas sim nas pessoas, por isso, as trans estão aqui, sim!

2. “G” é de Gays

Gays são homens que sentem atração sexual ou afetiva por outros homens, ou pessoas não binárias alinhadas ao masculino. O mesmo se aplica aqui, a atração por homens engloba os cis e os trans, porque mesmo com suas preferências, a atração não é pautada na genitália!

3. “B” é de Bissexuais

Bissexuais são pessoas que sentem atração sexual ou afetiva por todos os gêneros. Mas atenção, hein! Não é porque os Bi podem se atrair por qualquer gênero, que eles se atraem por todas as pessoas e são infiéis (sim, ainda existe esse preconceito).

Não é assim que funciona, eles podem se apaixonar ou se atrair igual a qualquer outra pessoa, mas sem nenhuma restrição de gênero.

4. “T” é de Trans e Travestis

Trans são pessoas que não se identificam com o gênero que lhe foi atribuído no nascimento, mas com outro. Esse conceito tem a ver com identidade de gênero.

Pensa assim, Fulano nasceu com um pênis, por isso a família dele criou ele pra ser um homem, quando Fulano cresceu, continuou se identificando com o que foi atribuído ao nascimento — Fulano é Cis, porque se identifica com o que foi atribuído.

Agora, Ciclano também nasceu com um pênis e sua família também o criou pra ser um homem, mas conforme crescia, Ciclano não se identificava com as atribuições dadas desde cedo, mas sim com outro.

Ciclano se identifica como mulher trans e por isso muda seu nome pra Beltrana. Deu pra entender melhor a diferença?

Travestis: entenda melhor o que é essa identidade

Então vem as Travestis. Sim, com o pronome feminino no começo! A influencer Alina Durso, que se identifica como travesti, explicou um pouco mais sobre isso em seu Instagram e eu vou tentar resumir o que ela disse aqui.

Enquanto a mulher trans se identifica como uma mulher, nem toda travesti se identifica como uma mulher, mas sim como travesti. Essa identidade é política e latina, porque não tem tradução lá fora.

Resumindo, o termo travesti não é pejorativo, é usado pra definir pessoas que usam pronomes femininos, performam feminilidade, mas não necessariamente se sente pertencente à denominação de mulher imposto na binaridade de gêneros.

Se você quer saber mais sobre o assunto, recomendo buscar mais sobre falas de travestis — nunca de pessoas cis, pra ter certeza que vai receber uma informação certa!

5. “Q” é de Queer

Queer é um termo que já foi usado como xingamento por muito tempo, pra afetar negativamente pessoas LGBTQIA+. Mas com o tempo, a comunidade conseguiu ressignificar a palavra e usá-la de uma forma boa.

Agora, Queer pode se referir a dois significados. O primeiro é um termo guarda-chuva, pra conseguir abranger todos da comunidade como pessoas Queer, então você sendo gay, rebisca, bissexual, você também é Queer.

E o segundo significado vem sendo usado pra quem ainda não sabe muito bem em qual rótulo se identifica ou pra quem não gosta de se rotular como nenhum em específico.

Então, por exemplo, Fulana não sabe ainda se é lésbica ou bissexual, por isso, se denomina como Queer, por saber que não é hétero.

Enquanto isso, o Beltrano não gosta de como os rótulos podem o restringir e não se sente confortável se rotulando como gay (ou qualquer outro), por isso, ele se rotula Queer, porque mesmo sem rótulos ele não segue o “padrão” imposto pela sociedade.

6. “I” é de Intersexo

Uma pessoa intersexo é aquela que o desenvolvimento corporal sexual não se enquadra na binaridade (feminino ou masculino), seja devido a características hormonais, genitais, cromossômicas e/ou outras biológicas. Então se uma pessoa nasce com as duas genitálias, ela é intersexo.

E por que eles fazem parte da comunidade? Justamente porque eles fogem do padrão imposto. Da mesma forma que lésbicas estão na comunidade por não seguir o padrão de gostar de homem, trans estão na comunidade por não seguir o padrão de gênero imposto ao nascer. Uma pessoa intersexo não tá nos padrões de gênero estipulados.

7. “A” é de Assexuais e Aromânticos

Os Assexuais (também chamados de ACE) são aquelas pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração sexual pelas pessoas. Ah, e um ACE pode ser hétero, gay, bissexual e por aí vai, ok? Cuidado pra não confundir com a ideia de “não gostar de sexo” isso é um estereotipo bem feio.

A assexualidade não diz respeito a libido ou tesão, mas sim sobre a capacidade de direcionar isso pra uma pessoa, por meio da atração sexual. E ela pode se dar de várias formas diferentes, abrindo em uma ramificação: demissexualidade, assexualidade cinza e assexualidade estrita, confira no nosso post sobre o assunto!

E também tem os Aromânticos (também chamados de ARO) que são aquelas pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração romântica por outras pessoas.

Os Aro podem amar seus amigos e familiares, ok? Eles só não sentem o amor romântico da mesma forma. Algumas pessoas sentem pouco, outras são estritas e não sentem nada, enquanto outros podem sentir em diferentes situações, seguindo o mesmo padrão de segmentação dos ACE.

8. “+” é sobre abrangência

Por fim, tem o sinal de soma (+) ao final da sigla, que é o indicativo de que o movimento abrange as diversas possibilidades de orientação sexual e identidade de gênero.

Como são muitas as formas das pessoas se relacionarem e se identificarem que buscam uma inclusão política e social dentro de um sistema que “santifica” a binariedade, seria difícil ter espaço pra todas as letrinhas necessárias.

A ideia, então, desse símbolo é de simplificar na hora de falar sobre a comunidade, mas saiba que existem outras possibilidades.

Infográfico sobre a história da luta lgbtqia+

Saiba o que significa LGBTQIA+: a origem de tudo

O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo atualmente. Apesar de termos avançado muito no quesito liberdade, alguns grupos ainda têm muitas batalhas pra vencer.

Esse é o caso do movimento social e político em prol da inclusão de indivíduos de diversas identidades de gênero e orientações sexuais.

A primeira sigla usada pra denominar essa luta foi a GLS, relativa a “Gay, Lésbicas e Simpatizantes”, que seriam aqueles que não se encaixam nas duas primeiras mas apoiam o movimento.

Mas, como a luta não era apenas de pessoas homossexuais, com o passar do tempo, a sigla foi sofrendo algumas alterações e se aprimorando, a fim de estar cada vez mais em sintonia com a luta: inclusiva.

GLBT foi a próxima sigla, com a inclusão de “Bissexuais” e “Transexuais”. A sigla pra simpatizantes foi retirada, não porque esses apoiadores não sejam bem-vindos, mas porque o protagonismo do movimento deve ser seus agentes.

Posteriormente, surgiu a sigla talvez mais conhecida até hoje pro movimento: LGBT.

A inversão dos termos se deu em busca da equidade de gênero entre essa população. Dessa forma, a sigla de “Lésbicas” passou a preceder a sigla “Gays”.

Celebre ser você: o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

O dia 28 de Junho é conhecido mundialmente como o Dia do Orgulho LGBTQIA+. Lembrado também como Dia do Orgulho Gay ou LGBT, a data, apesar do nome esperançoso e positivo, teve uma origem marcada por lutas e conflitos.

O marco foi na mesma data em 1969, no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, região com circulação prioritária da comunidade homossexual e transexual desde então. Na manhã daquele dia, a polícia de Nova Iorque invadiu o local e a região, mas as pessoas não aceitaram a repressão.

Foram iniciadas diversas manifestações espontâneas e com violência pela comunidade LGBT, lutando contra a invasão. Assim, iniciou-se o movimento que deixava pra trás a associação de “vergonha” a essas pessoas e trazia pro palco o “orgulho”.

Até hoje, por todo mundo, vemos o reflexo dessa luta: as famosas “Paradas Gays” acontecem em diversos países celebrando a diversidade do amor e do ser, mas não apenas dos homens gays.

A festividade marca o orgulho em ser diferente e lembra as lutas que já foram enfrentadas e as que ainda precisam ser ganhas.

Por que não existe o dia do orgulho hétero?

Porque essas comemorações de orgulho são pra grupos de pessoas que sofrem ou sofreram repressão social ou política. Pense assim, os LGBTQIA+ foram perseguidos, mortos e incentivados a se esconderem pra sempre, por sua segurança, criando um sentimento de vergonha quanto a sua identidade.

O dia do Orgulho LGBTQIA+ vem pra dizer que agora eles não se escondem mais e tem orgulho de serem quem são, independentemente do que a sociedade diga.

Os héteros não sofrem repressão, pelo simples fato de serem o “padrão” que a sociedade considera como certo e como natural. Por isso não precisam se assumir héteros pra familia, não precisam ter medo de serem expulsos de casa caso sejam “descobertos” como héteros.

Ou seja, não precisam ter um dia pra mostrar que se orgulham, porque a sociedade já se orgulha por eles e já os considera como o “certo”.

Por que é importante ter a sigla do LGBTQIA+?

Quando falamos nas siglas, é muito comum aparecer aquela pessoa dizendo “pra que tanta sigla, tanto nome? Isso só vai fazer as outras pessoas se incomodarem ainda mais e não vai ajudar a ganhar mais respeito dos outros.

Apenas sejam vocês, sem rótulos”. Mas aí que tá o ponto, a sigla não foi feita pros outros nos respeitarem.

Vamos fazer um paralelo aqui, pra ajudar a entender, a lei que coloca homofobia como crime não foi feita pros homofóbicos, porque eles vão continuar sendo homofóbicos (infelizmente), mas ela vem pra puni-los caso eles resolvam colocar a vida ou dignidade de um LGBTQIA+ em risco. Se pensarmos nessa ideia de “não vai adiantar nada”, não teríamos a lei.

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O mesmo se aplica na sigla, ela não vem pra quem não respeita a comunidade, ela vem pra ajudar quem não se identifica com os padrões da sociedade e precisa entender mais sobre si mesmo. Os rótulos da comunidade não vem pra prender as pessoas, eles vêm pra quando uma pessoa estiver se descobrindo, ela saber exatamente onde buscar e pelo o quê.

Vamos com exemplos de novo. Digamos que você está se descobrindo agora, mas não tem certeza se é isso mesmo, tá em dúvida e precisa de ajuda. Com as siglas você pode ler sobre cada uma e encontrar aquelas que mais parecem fazer sentido pra você.

Com isso, você pode buscar outras pessoas que se identificam com esse rótulo e pedir ajuda sobre como foi pra eles, pra conseguir entender o que realmente faz sentido pra você e conseguir te ajudar a sair do escuro e da dúvida. A sigla vem pra dar apoio e pertencimento pra essas pessoas que não pertencem ao padrão da sociedade.

E aí, ficou mais claro o que significa LGBTQIA+? Agora é seu momento de ficar mais ative e atente ao processo. Pra nós, pessoas cisgênero e heterossexuais, é hora de saber usar os nosso privilégios em prol do movimento! Aprenda, discuta, ouça e dê voz! O básico você já sabe: respeite.

Gostou desse conteúdo? Pra ficar por dentro de mais assuntos como esse, sobre sexo, relacionamento e produtos eróticos, acompanhe a Dona Coelha nas redes sociais!

Até o próximo post!

28 comentários sobre “O que significa a sigla LGBTQIA+? Entenda essa luta!

  1. Ana Maria disse:

    Todos nós sofremos algum tipo de preconceito, se somos mulheres, é o machismo, se somos idosos é o etarismo. Isto faz parte do cotidiano. Se somos brancos ,também . Negros, pardos, também !
    As pessoas sempre estão dispostas a cancelar e segregar.
    Não sou preconceituosa com relação a gays, até porque há alguns na minha família. O que me incomoda é ficarem se esfregando na me frente, assim como me incomodo com héteros fazendo o mesmo.
    Anos atrás, esta atitude era reprimida no Código Penal, como atentado ao pudor, porque ninguém é obrigado a assistir à intimidade dos outros.
    Se querem respeito, respeitem também e isto se aplica a TODOS !
    O que eu n

    • Dona Coelha disse:

      É importante entender que o preconceito que você comentou é gerador de duas coisas: racismo e discriminação.
      Outra coisa importante de dizer não existe racismo inverso, ou seja não existe racismo com pessoas brancas.
      A discriminação e o precoceitos devem ser combatidos diariamente se quisermos uma sociedade melhor.

      Infelizmente quando uma frase começa com “Não sou preconceituosa com relação a gays, até porque há alguns na minha família” nada depois disso pode ser bom.

      Amor é amor, e a demonstração deste afeto independente de cor, orientação sexual, idade ou cor da pele merece ser vista sem preconceitos.

      • María do Carmo santana disse:

        Bom dia gostaria de agradecer a Sra coelha sobre as informações me passadas sobre o mov lgbtqi+ sou mãe de lésbicas casadas amo as duas incondicionalmente ,mas fico em dúvidas sobre minha sexualidade também,fui casada três vezes e fui feliz no sexo só com dois maridos o último que tive tenho nojo dele hoje acho que me encaixo na mulher que se ama a se mesma não quero
        mais Men mulher e Men homem só quero ser feliz tô certa obrigada bom dia

  2. Danielle disse:

    Sou hetero,mas concordo que a principal coisa que devemos aos outros é o Respeito. Então que saibamos respeitar as diversidades que já são doloridas internamente e silenciosamente nos seus processos de descobertas e autoaceitação.Sem falar que a maioria perde o apoio de quem mais ama ,que é a família,no caso de se assumirem.Respeito é deixar ser quem a pessoa é ,e por aí vai…Falta amor em nós seres…Humanos???

    • Dona Coelha disse:

      Acho que esse é o caso das pessoas Trans, Queer, Intersex e Assexuais decidirem sobre o assunto.
      Quando falamos de diversidade, também falamos sobre representatividade para todas estas pessoas que, na minha opinião, não pode ser invisibilizadas.
      Por isso, não usamos apenas o +

    • Dona Coelha disse:

      É para pessoas como você que este post foi feito Liriane!
      Espero que tenha aprendido algo com a leitura.
      Você é bem-vinda para voltar aqui quando estiver pronta praticar a empatia e o amor!

      • Maria Cecília disse:

        Ow dona coelha! É safadeza do demônio mesmo. Vcs querem mudar o que Deus determinou, então
        deveriam construir suas ideias malucas em outro mundo, que tal. Assim vocês seriam respeitados e não teriam ninguém pra ir contra suas idiotices.

    • 22 Tattoo Uma Arte Eterna disse:

      Dona coelha
      A coisa mais difícil pro ser humano, é assumir que o preconceito esta dentro dos seres humanos . Quando se existe o respeito e o amor pelo próximo ( coisa rara hoje em dia ) mesmo que não seja uma coisa que Eu não aceite (algo difícil de entender pois não estou no lugar de quem vive) não me dar o direito de julgar ! Eu só devo ser juiz da minha própria vida e dos meus atos.
      O respeito acima de tudo TODOS DEVEM TER POR TODOS. independente das escolhas .
      Eu não entender não me torna um preconceituoso.
      Os meus atos sim
      Todos merecem ser respeitados até os que não entendem .
      Porque o ser humano é de natureza ruim é deve sempre lutar contra a própria natureza.
      Sucesso a todos em suas jornadas é o que desejo.

  3. vagner aparecido alves coutinho disse:

    Mais isso que é ser hetero.sentir atração pelo sexo oposto,por mais decepcionante que seja , é totalmente natural e constitui famílias desde que o mundo é mundo.
    É dessa forma que são criadas grandes nações

    • Dona Coelha disse:

      Culturas como a grega, por exemplo, que foi a dominante na Europa por uma boa parte da nossa história era extremamente liberal quando se fala em sexualidade. Essa grande nação foi responsável pela base de boa parte do nosso pensamento ocidental.
      Então podemos afirmar que não é a heteronormatividade reponsável pela construção de grandes nações.
      Infelizmente a repressão sobre a orientação sexual, é apenas capaz de criar uma sociedade doente e preconceituosa.
      Não é sobre o passado, mas sobre o futuro que queremos construir.

    • Amigo disse:

      Vagner, a procriação é em última análise o que se convencionou como “hetero”, inclusive minha irmã que era tida “hetera” ela “escolhia” transar na varanda da casa em que morávamos. Aquela época parecia gostar da “fruta” mas sempre alegava “enxaqueca”! Acabou com ele e começou com quarentão com três filhos: ficava mais em se preocupar com os enteados do que com o “namoro”! Ou seja, ex e atual chegaram a formar familia (o ex casou e teve dois filhos)! Conclusão quem não deseja ter filhos Não tem aquele cotidiano hetero! Pior que ela incentivava o nosso irmão que é gay, namorar mulher! Um paradoxo já que ela como tal, não soube ser sexualmente para casar, ficando mais como que na fase “esquenta”!

  4. Otávio braga disse:

    Cada indivíduo apresenta 46 cromossomos, que são cadeias de DNA associadas a proteínas. Dois desses cromossomos correspondem ao par sexual, que é o que vai determinar o sexo.
    Nas mulheres, os cromossomos do par sexual são iguais e representados por XX. Já os homens possuem um cromossomo sexual X e outro que é chamado de Y, sendo assim, eles são XY.
    para a fecundação, são necessários um gameta masculino e um feminino, o espermatozoide e o óvulo. Cada um desses gametas apresenta apenas metade dos cromossomos da espécie humana, sendo assim, cada óvulo e cada espermatozoide apresentam apenas um cromossomo sexual.
    Em genética, consideramos que existe a mesma probabilidade de se nascer meninas ou meninos.
    importante informar que algumas vezes, após a fecundação, encontramos indivíduos com a falta ou excesso de cromossomos sexuais. Quando isso acontece, temos as chamadas aberrações sexuais. Como exemplo, podemos citar a Síndrome de Turner, onde o indivíduo do sexo feminino apresenta apenas um cromossomo X. Além dessa síndrome, temos a de Klinefelter, em que os indivíduos são XXY e, por possuírem o cromossomo Y, são do sexo masculino.
    Texto acima de sexóloga cujo nome não lembro.
    Sexo M ou F. Preferência sexual LGBTQIA+

    • Amigo disse:

      O que pode acontecer e Não é raro é a memória fetal: geralmente são as mães que quando engravidam podem ter predileção pelo “gênero”: filho ou filha! Minha mãe queria ter filhas! Os filhos, cada um, tem certa feminilidade, tem até quem teve muitos parceiros, paradoxalmente uma das filhas é lésbica e eu pensei que seria hetero (inicialmente uma colega, próximo da adolescência nossa, me despertou atração); fiquei adolescente pela atração despertada pelas pernas de um colega (ejaculação expontânea) e fui penetrado na 1a. vez com 27 anos, na faculdade por colega que pediu para nos conhecermos melhor e namoramos! Não tenho aquela vontade de estar com homem, mas quando acontece, deixo ele me comandar (claro com carinho)!

  5. EUGÊNIO NEVES disse:

    Tenho um irmão e uma irmã homossexuais de nascença. Digo de nascença, porque tanto católicos quanto protestantes acreditam que pessoa escolhe ser “diferente” da maioria! Eu lhes digo que esse casal de irmãos é homossexual de nascença!

  6. Marta dos Santos disse:

    Acho que precisamos desenvolver empatia pelo próximo pois já sofremos inúmeros séculos de intolerância e os resultados sempre foram terríveis, precisamos ter maturidade e respeito por todos assim como gostamos que tenham para conosco, chega de tanto desamor!!

  7. Fernando disse:

    Ou voce e do sexo masculino ou é do sexo feminino. O resto é comportamental. Ainda que possam existir variedades de situações do corpo/comportamento, ainda assim só existirá MASCULINO ou FEMININO. Parem de querer mudar o NATURAL. Ou seja, parem que querer mudar a NATUREZA em razão do comportamento de cada um. E existe sim ORGULHO hetero! Ok!??? Ou também querem doutrinar o ORGULHO das pessoas? Aff!!!

    • Dona Coelha disse:

      É por conta de pessoas sem empatia pelo outro que precisamos reforçar ainda mais este assunto.
      Como sexóloga digo que não existe apenas masculino e feminino, existem MUITAS outras possibilidades, como por exemplo as pessoas não binárias. Tudo neste sentido é uma construção social.
      Parabéns pelo seu orgulho, mas isso não significa nada. Entenda que você como homem e aparentemente hétero, é a maioria e não possui nenhum preconceito em relação a pessoa que você é.
      Já as pessoas LGBTQIA+ sofrem de preconceitos (como este seu) e tem todos os dias suas ações questionadas por outras pessoas.
      Nesse caso demonstrar orgulho é um ato de resistência e MUITO corajoso, diferente do que você faz ao defender uma bandeira que não é atacada.

      • Ariel disse:

        Concordo , na verdade fui hétero durante muito tempo , hétero não , um imbecil e idiota , estou fazendo minha transição através de um tratamento , como hétero só me dei mal , em clínicas , nervoso , século 21 não cabe mais marxismo etc.. lgbtqi+ já ganhou , e admiro muito as mulheres , ganharam muito espaço até na profissão , pois os homes são primitivos , arcaicos , violentos , e sec 21 não dá mais pra ser assim , e olhe que nasci de pai e mãe e rico branco e bonito , e digo fui um idiota , manipulado , e só chega uma novinhas que o homem fica paralisado besta etc

    • Amigo disse:

      Fernando, na minha humilde concepção, gêneros e sexualidade são coisas distintas, nunca inerentes! Já ouvi que nós (homossexuais) estávamos chegando ao “universo dos heteros/maridos”! Ele tem cunhado gay e eu relações fluidas com pai dele! Quando ele percebeu que observei pênis dele pulsando com nossa conversa, disse que minha feminilidade é cativante (elogiam minha forma cordial de conversar)! Disse a ele que sentir atração e gozo espontâneo acontece todo dia, afinal somos sexualizados e a parte fisiologica atuante, mesmo que tenhamos “parceria”! Finalizo que sei que existem pessoas que precisam “se lerem ou ouvirem” para se manterem no que idealizam como fato!

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