Você já ouviu falar em pornografia feminista? Ela existe mesmo ou é um conto de fadas? Já adiantamos a resposta: existe, sim, mas é um campo recente e muito delicado, por isso precisa ser muito bem analisado. O nome é bonito, “pornô feminista” – ele passa uma noção de empoderamento a partir de uma forma de entretenimento tradicionalmente masculina.
No post de hoje, vamos falar sobre esse tipo de produção, a definição, como funciona, o que muda do pornô clássico e muito mais. Então, se você gosta de sexo, gosta de ver pornografia – mesmo que raramente – e é mulher, fica ligada. Esse conteúdo é para você!
Uma breve explicação sobre feminismo
Pornô feminista é, de fato, um termo que causa estranhamento. Portanto, antes de entender como funciona a pornografia feminista, devemos ter clara a ideia do que é feminismo em si.
Em poucas palavras, podemos defini-lo como um movimento social contra o machismo presente na sociedade, com o objetivo de construir uma equidade de condições entre os gêneros.
Vale ressaltar que o feminismo, diferente do que muitos pensam, não é o contrário de machismo, uma vez que o machismo é, de grosso modo, uma manifestação social que promove atos de agressão e opressão contra a mulher.
Está claro? Agora, vamos ao que interessa: a pornografia feminista!
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Pornografia feminista: o que é?
Em primeiro momento, pense em uma cena pornográfica clichê. Pensou? Provavelmente, você imaginou algo parecido com uma mulher com uma roupa sexy, que escuta a campainha da casa e vai atender.
Ela, normalmente, é loira, bonita, com corpo magro e curvilíneo, siliconada, de maquiagem bem produzida e unhas postiças. O cara, que tocou a campainha, é musculoso e veio resolver o problema dela, seja em uma entrega ou algum serviço.
Com um curto diálogo, eles partem diretamente para o sexo. E tudo acontece com o intuito de entreter o público masculino: por isso, o ator toma uma figura de dominador satisfeito e a atriz de que está apenas provendo prazer a ele, gemendo alto e forçosamente.
O pornô feminista veio para contrariar tudo isso: a proposta dele é justamente ir de encontro ao “pornô mainstream”, como também é conhecido o pornô tradicional. A ideia é ressignificar o conceito do mercado adulto, fugindo de preceitos machistas, misóginos e “escrotos”.
O objetivo das mulheres que lutam por essa ressignificação se baseia no fato de que elas também gostam de sexo e também consomem materiais pornográficos, mas, como a maioria do conteúdo tradicional é machista, acabam não gostando significativamente.
Portanto, produzir pornô feminista implica em fazer um conteúdo com mais ética e responsabilidade, respeitando a mulher física, moral e psicologicamente.
Mas não quer dizer que os vídeos devam ser com a perspectiva feminina, nada disso. A pornografia feminista é aquela que possui tanto mulheres quanto homens na liderança, trabalhando com diversidade, ética e, principalmente, respeito.
Assim, no lugar de corpos esculturais e “perfeitos”, ela busca apresentar uma beleza mais natural, e no lugar do prazer encenado, o realismo, até porque a intenção é entreter o público e não diminuir a beleza de quem está assistindo.
Por fim, o intuito é satisfazer também a mulher e não utilizá-la como uma fonte de prazer masculino.
Características do pornô feminista
Fazendo um pequeno resumo sobre as principais características do pornô feminista, notamos:
– Equipe de produção composta também por mulheres: diretoras, produtoras etc: na maioria das produtoras do mercado adulto, a equipe é constituída somente por homens e os roteiros e direcionamentos são feitos sempre com ideias machistas – por isso, muitas atrizes sofrem por falta de empatia e sororidade, sendo, muitas vezes, exploradas e desrespeitadas.
– A mulher não faz papel de submissa, a não ser que ela deseje: um clichê do pornô mainstream é a mulher sendo controlada pelo homem, muitas vezes passando a ideia do estupro. No feminista, isso só acontece se ela quiser.
– Elenco diversificado, fugindo dos estereótipos de mulher branca, siliconada, loira e magra: uma das situações que mais distanciam o público feminino da pornografia é a presença de estereótipos cruéis: loira, vulva rosinha, ânus clarinho, silicone etc.
Isso faz com que a mulher não se identifique e não “entre” no clima, pelo contrário, traz um sentimento de autoestima baixa e insegurança por não atender às exigências sociais.
– Sexo mais real, com menos encenação: principalmente em relação a gemidos falsos. Fica evidente que a maioria no mainstream apenas finge sentir prazer para estimular o homem. Essa situação vai totalmente contra o que o pornô feminista pretende, que é proporcionar prazer real para elas!
– Mais sexo oral: no pornô tradicional, a mulher sempre faz sexo oral no homem, mas o contrário dificilmente acontece. A ideia é caprichar melhor no oral nelas, até porque as preliminares são muito importante para nós, mulheres!
– Variedade de enredos no sexo: sexo hétero, gay, lésbico, trans etc: a ideia é criar uma variedade sem pensar somente nos fetiches masculinos.
Como bem sabemos, muito homem tem fetiche por sexo lésbico e o conteúdo acaba sendo voltado para eles. Tanto é que as unhas das mulheres são enormes, e isso não faz sentido nenhum!
No feminista a intenção é criar um conteúdo lésbico, por exemplo, voltado para mulheres lésbicas, como deveria ser.
E aí, o que achou da pornografia feminista? Esperamos que tenha gostado e comece a procurar por esse tipo de conteúdo! Como exemplos, há o site da diretora pornô Erika Lust, Vex Ashley e Jacky St James. Confira!
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